Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de bexiga é uma das neoplasias mais comuns do trato urinário e o nono tipo mais incidente, em nível mundial.
Dividimos os tumores de bexiga em três tipos:
Superficial, quando atinge somente a mucosa e submucosa da bexiga. Nesse tipo, dificilmente encontramos metástases.
Infiltrante, que acomete as camadas mais profundas da parede da bexiga (camada muscular) e aumenta o risco de metástase.
Metastático, quando já há presença do câncer em outros órgãos.
O câncer de bexiga é classificado, também, de acordo com a célula que sofreu alteração.
Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga.
Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas.
Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.
Os principais sintomas do câncer de bexiga são:
– Perda de sangue na urina (hematúria)
– Urgência em urinar
– Sensação de dor ou queimação ao urinar
– Dor lombar
– Perda de peso
Nem sempre a quantidade de sangue presente na urina é o suficiente para deixá-la vermelha. Por isso, a urina com aspecto alaranjado também é um sinal de alerta, já que em muitos casos esse é o principal sintoma do câncer.
O tratamento para o câncer de bexiga vai depender do seu tipo e estágio.
Em todos os casos é realizada a cirurgia para retirada do tumor ou tumores. Em alguns casos, como nos tumores mais invasivos, pode ser recomendada a retirada da bexiga, procedimento que chamamos de cistectomia radical. A reconstrução é feita no mesmo momento da retirada.
Como parte do tratamento também pode ser prescrita quimioterapia ou imunoterapia.