Células de câncer são células que se reproduziram de forma anormal e “doente”. No caso do câncer no rim, que pode ter alguns tipos, o mais comum é quando as células dos néfrons (partículas que compõem o rim) se proliferam de forma errada. 

Separamos o câncer de rim em 5 principais tipos:

Carcinoma de Células Renais Claras: O tipo mais comum, que representa entre 70 a 90% dos casos. É originado no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue. 

Carcinoma Papilar de Células Renais: Entre 10 a 15% dos casos são representados por esse tipo de carcinoma. O tumor é pequeno, mas pode bloquear as vias urinárias e causar dor.  

Carcinoma Cromófobo de Células Renais: Responsável por 4% a 5% dos casos, esse câncer não pode ser visto em exames sem cor e reage apenas a corantes azul escuro ou roxo. Ele tende a ser menos agressivo que os outros tipos.

Ductos Coletores: Esse é um tipo raro, mas bastante agressivo, representando 1% dos casos. Tem sua origem no tubo de Bellini, uma das estruturas do rim. 

Sarcomatoides: Outro tipo raro e agressivo, com características parecidas ao carcinoma renal de células claras. 

Os principais sintomas de câncer no rim são:

– Dor na parte lateral da barriga

– Sangue na urina 

– Inchaço abdominal

Infelizmente, muitas vezes o paciente demora para descobrir o tumor por ser assintomático no seu estágio inicial ou não se atentar aos sintomas, que não são muitos. 

O tratamento depende do tamanho e da localização do tumor, sendo que a tendência é realizar uma cirurgia preservadora sempre que possível. Quando o tumor é diagnosticado mais tardiamente, muitas vezes realizamos a nefrectomia radical (retirada total de um dos rins). 

Radioterapia e imunoterapia fazem parte do tratamento principalmente em casos mais avançados 

Hoje com avanço da tecnologia e acesso a exames de imagem (Ultrassonografia e tomografia computadorizada) de qualidade, os tumores renais são diagnosticado cada vez mais cedo proporcionando um melhor tratamento. 

O câncer de rim quando diagnosticado cedo apresenta boas taxas de cura e qualidade de vida para o paciente. E com a cirurgia robótica, agrega ainda mais segurança ao procedimento de forma que conseguimos preservar cada vez mais o rim sadio, retirando apenas a parte doente com tumor.