A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Mais frequente em mulheres, por uma questão anatômica, pode acontecer em qualquer idade da vida, mas é mais frequente na terceira idade. Em gestantes, a incontinência também é bastante comum.
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, que controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. O comprometimento do controle dessa eliminação pode acontecer por:
– problemas da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
– gravidez e parto;
– tumores;
– doenças na bexiga;
– obesidade;
– quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
– bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
-lesões nos nervos do esfíncter masculino, causados por procedimentos cirúrgicos ou irradiação.
Tipos de incontinência urinária:
Incontinência Urinária de esforço: Causada pelo enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico, o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, corre;
Incontinência Urinária de urgência: Nesse caso, o motivo é a contração da bexiga e afeta principalmente pessoas na terceira idade. É a perda involuntária de urina associada a uma forte vontade de urinar denominada “urgência”;
Incontinência mista: É a mistura dos dois sintomas: tanto a urgência, quanto a perda de urina em alguns movimentos.
Tratamentos:
Existem três tipos diferentes de tratamento, que podem ser isolados ou combinados: medicamentos, fisioterapia e cirurgia, a escolha do tratamento depende de uma avaliação mais detalhada do padrão urinário e anatômico individualizado. Na cirurgia, a técnica Sling é a mais utilizada. Colocamos um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica que produz melhores resultados.
Exercícios de fisioterapia pélvica também são bastante utilizados para o tratamento tanto para a incontinência de urgência, quanto para a de esforço.