O Câncer de Próstata é a segunda maior causa de morte por câncer entre homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Em 2018, segundo o Ministério da Saúde, foram 68.220 novos casos diagnosticados.
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal e fica localizada abaixo da bexiga. É importante lembrar que a próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo.
Os fatores de risco para o surgimento do câncer de próstata, são:
-Idade (acima de 50 anos)
-Afrodescendência
-Histórico familiar da doença (parentes de primeiro grau)
-Obesidade
-Sedentarismo
-Hábitos alimentares (excesso de gordura animal)
Um dos problemas desse tipo de câncer é que na maior parte das vezes ele é silencioso, não apresentando qualquer sintoma. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e presença de sangue na urina.
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases (quando a doença já se espalhou para ossos, pulmão, fígado e cérebro por exemplo), é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.
Diagnóstico:
Para o diagnóstico do câncer de próstata, realizamos um exame de sangue, o PSA, que irá medir o nível de antígeno prostático específico, uma proteína produzida pela próstata. Em conjunto, fazemos o exame de toque retal e assim procedemos com uma biópsia que pode ou não ser precedida de ressonância magnética multiparemétrica para melhor guia o exame.
Após o diagnóstico, o tratamento pode ser uma combinação de técnicas, dependendo do estágio em que a doença se encontra no momento do diagnóstico:
-Localizada
-Avançada Localmente
– Metastática
O mais comum é a cirurgia para retirada total da próstata, a prostatectomia radical. A radioterapia e tratamento hormonal podem ser uma alternativa isolada ou conjunta, até mesmo pós-cirurgia
A cirurgia robótica é uma excelente opção para retirada total da próstata, e o que tem de mais moderno e seguro, que, por meio da visão 3D maximizada oferece para o cirurgião mais recursos para executar movimentos precisão, preservando estruturas nobres que impactam em melhor resultado funcional, além das vantagens da recuperação pós operatória, trazendo paciente para o retorno de suas atividades mais precoce por ser minimamante invasiva.